Minicontos para votação dia 18 a 21 de agosto
Minicontos para votação
1
ILUSÕES
Elias Antunes
Depois de tanto tempo andando sem
sair do lugar, eis que surge um oásis à frente do sujeito cansado. E ele
poderia beber e lavar sua raiva e dessedentar com alegria e bondade nos olhos,
mesmo sabendo que tudo era miragem.
2
Não há de ser o Lázaro
Fábio Granado Orfei
Durante todos aqueles
anos uma aura incólume de senhora do lar. Nos olhinhos miúdos só uma veia a
pulsar de raiva.
Parou assim que ele morreu.
3
Autora: Sara
Albuquerque.
Escorrega numa poça de
suco no chão da sala, soltando o i-phone
de última geração que, puft, cai de bruços, espatifando em pedaços sua tela de
vidro. Porra! Quem derrubou essa merda no
meio da casa e não limpou? Que raiva! E lembra que mora sozinho.
4
Pronto
Socorro
Jordano
Pereira Araújo
Assim que o reconheceu, ordenou que interrompessem a
massagem cardíaca.
5
A
fúria do senhorio
J.R.
Siqueira
A raiva ainda não
passara, me desobedeceram, não é?!, por mais que lhes prouvessem de um tudo,
tinham que me desobedecer? a cólera fluía como chuva de fogo, como inundação,
um pedido apenas que fiz...provaram do fruto, conhecimento para quê? Que
sofram, agora, a falta de sabedoria. O jardim estava trancado desde então.
6
Moça
pacata
Bruna
Matos
Era uma moça doce,
calma e paciente. Sempre disposta a ajudar, o bem do próximo estava acima das
próprias vontades. Era muito amada, mas em seu íntimo o caos se instalava.
Explodiu. Colérica, extravasou toda a raiva de anos. E finalmente foi feliz.
7
QUE
RAIVA!
Silas
Camilo de Lira
Esperando a moça passar, tão linda, pela vidraça da
janela do restaurante. Ele, sentado, de olho vidrado na calçada, ao mesmo tempo
que degustava um delicioso yakisoba.
De repente, alguém diz o seu nome em voz alta, na mesa ao lado. Ele olha, ela
passa. Que raiva!
8
As penas de Maria
Lizziane
Negromonte Azevedo
A
cada bofetada, um gemido. Ele se regozijava ao ouvi-lo. Enquanto que ela alimentava
o ódio com que o mataria. Mas não dava bandeira, fingia que doía.
9
ERA DIFERENTE
Ricardo Gualda
Não
era o som do zíper de metal raspando na parede (também de metal) do elevador.
Não era o tom de voz anasalado da recepcionista. Não era a criança berrando no
ônibus. Não era o patrão mandando. Não era o ar condicionado quebrado e a
janela travada. Não: raiva era outra coisa.
10
Autor:
Eni Ilis
Somos nuvens carregadas, trovejamos, enegrecemos de tanto peso do que
não chove em força. Somos nuvens, será que um dia o desmanchar?
Arrebentar em gritos e força todo o contido? Depois da tempestade... o
silêncio livre
Meu voto vai para o número 2.
ResponderExcluirO meu voto vai para o número 8.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirVoto 6 - moça pacata, de Bruna Matos.
ResponderExcluirVoto no número 2
ResponderExcluirVoto no número 2
ResponderExcluirVoto para o 2
ResponderExcluirO meu voto vai para 2.
ResponderExcluirO meu voto vai para 2.
ResponderExcluirVoto no conto número 7: Que raiva
ResponderExcluirVoto número 9.
ResponderExcluirVoto número 9.
ResponderExcluirMeu voto para o número 9.
ResponderExcluir(Votante: Luís Pimentel)
Voto 9.
ResponderExcluirVoto para o número 9.
ResponderExcluirVoto 5
ResponderExcluirVoto 5
ResponderExcluirVoto 5 A fúria do senhorio
ResponderExcluirVoto 5 A fúria do senhorio
ResponderExcluirVoto 5 A fúria do senhorio
ResponderExcluirVoto 5 A fúria do senhorio
ResponderExcluirVoto 5 A fúria do senhorio
ResponderExcluirVoto 5 A fúria do senhorio
ResponderExcluirVoto 5 A fúria do Senhorio
ResponderExcluirVoto 5
ResponderExcluirMeu voto vai para o numero 9 "Era diferente". Autor: Ricardo Gualda
ResponderExcluirVoto no 4
ResponderExcluirVoto 5 a fúria do Senhorio
ResponderExcluirVoto no 5
ResponderExcluirVoto no 5
ResponderExcluirVoto 5
ResponderExcluirVoto 5
ResponderExcluirVoto número 7
ResponderExcluirVoto no 7
ResponderExcluirVoto no 7
ResponderExcluirVoto no número 2
ResponderExcluirVoto no número 2
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