domingo, 18 de janeiro de 2015

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O trem – Wlange Keindé

Con
Fu
São.

O trem passou
Da meia noite ao meio dia
Trem profundo
De trabalho inspiração e sexo
De imagens quase concretas e ideias tão confusas
Quanto o maquinista quanto o trilho quanto as estações.

E o trem chegou
Com calor e tarde
Apertado dolorido felizmente sozinho
E acima de tudo
Ainda confuso
E ansioso por mais confusão.

WLANGE KEINDÉ, nascida em 1997, no Rio de Janeiro, é estudante, escritora e poetisa. Possui um conto publicado na revista online Samizdat e um artigo no site Ficção em Tópicos, além de alguns poemas premiados em concursos literários. Publica vídeos sobre a arte de contar histórias em seu canal Ficçomos, no YouTube, e posta poemas às sextas-feiras no blog Mesa, Papel e Caneta.
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