O trem – Wlange Keindé
Con
Fu
São.
O trem passou
Da meia noite ao meio dia
Trem profundo
De trabalho inspiração e sexo
De imagens quase concretas e ideias
tão confusas
Quanto o maquinista quanto o trilho
quanto as estações.
E o trem chegou
Com calor e tarde
Apertado dolorido felizmente sozinho
E acima de tudo
Ainda confuso
E ansioso por mais confusão.
WLANGE KEINDÉ,
nascida em 1997, no Rio de Janeiro, é estudante, escritora e poetisa. Possui um
conto publicado na revista online Samizdat e um artigo no site Ficção em
Tópicos, além de alguns poemas premiados em concursos literários. Publica
vídeos sobre a arte de contar histórias em seu canal Ficçomos, no YouTube, e
posta poemas às sextas-feiras no blog Mesa, Papel e Caneta.
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