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GRANDE ALMA
Propagar a cultura da paz
No meio de grandes conflitos
A fúria de um mundo voraz
Onde há habitantes aflitos
Bandeira branca no cartaz
Os tratados são escritos
Entre nações assim se faz
Nos papéis ficam restritos
Nitidamente a cruel violência
Nos centros das grandes capitais
Jornais ressaltam a existência
Da cólera nos dias atuais
O triste cenário dos funerais
Penetram na nossa consciência
O uso de armas letais
Da humanidade em decadência
Na guerra os velhos falam
E os jovens encontram a morte
As bocas enfim se calam
E vence o mais forte
O resultado da guerra
É sangue sobre o chão
Corpos sobre a terra
E os restos da destruição
Quantos são mortos no extermínio
Enganados que defenderam a nação
A guerra busca total domínio
E é movida pela ambição
O troféu que a guerra conquista
É morte acima da média
Nasce “uma geração pessimista”
Marcada pela tragédia
A estupidez da raça humana
Acaba com a própria identidade
Rouba, mata, engana,
Esmagando a vida de verdade
Questão política ou religiosa
Confronto pela” pura etnia”
A guerra “mulher impiedosa”
Destrói a natural magia
O racismo, a indiferença,
O núcleo da discriminação
Na minha mente a sentença
É uma pacifica revolução
Vemos sangue nos jornais
Converteremos a “não violência”
Cultivando nas relações sociais
O autodomínio e a paciência
Sou um missionário pacifista
Através da paz interior
Refletiremos um ideal humanista
Aniquilando todo o furor
Ao acordar me sinto incapaz
Pelo temor que o vento traz
Infelizmente e raramente alguém faz
Mas, o mundo clama pela PAZ.
O poema “Grande Alma” inscrito no VIIIº CONCURSO POESIARTE
DE POESIA classificou-se entre os 20 finalistas resultando em 18°lugar.
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